Além de recorrer aos mais velhos para fechar algumas contratações, as empresas estão atacando com outra estratégia: a indicação de amigos de seus funcionários.
Simples e eficiente, o programa de indicação vem ganhando força nas práticas de RH das companhias do Brasil. Em 2012, 44% das organizações apelavam para as indicações dos empregados; em 2012, 68% já usam a indicação como uma forma oficial para preencher seus quadros, segundo uma pesquisa da consultoria Deloitte.
A vantagem é conseguir pessoas que já conhecem um pouco da companhia e que são alinhados com os valores corporativos - além de ser mais barato do que um processo de contratação convencional.
O Instituto de Pesquisas Eldorado adotou essa prática no ano passado e já contratou 15 pessoas. A farmacêutica GlaxoSmithKline preencheu 23% das vagas abertas em 2011 também por meio de indicações de profissionais.
Em geral, os programas funcionam assim: o funcionário indica um colega para entrar na empresa. Se vingar - ou seja, acabar em contratação -, quem indicou recebe uma graninha. O Instituto de Pesquisa Eldorado e a Transocean pagam 500 reais por indicação; na GlaxoSmithKline o amigo pode valer até 1 200 reais. Já quem trabalha no Google pode ganhar até 5 000 reais, pagos no contracheque do mês seguinte.