Algumas pessoas ainda têm dúvidas se devem ou não implantar um sistema de gestão de qualidade automatizado em suas empresas. Outras duvidam mesmo de sua eficiência, e acreditam que não trarão o retorno esperado.
Na verdade, os softwares de gestão são muito eficientes e ajudam no desenvolvimento da qualidade. O que pode acontecer é que a falta de conhecimento sobre o assunto, a precipitação e muitas outras atitudes equivocadas dos gestores podem comprometer a eficiência do sistema.
Confira 5 erros que devem ser evitados para que a eficiência de um software de gestão não seja prejudicada!
Uma quantidade de procedimentos e de documentos muito grande — que nem sempre é utilizada e que pode não oferecer retorno à empresa — não é uma boa prática, já que pode mais atrapalhar que ajudar.
O importante é analisar a viabilidade de um determinado procedimento documentado para que ele seja criado. Para avaliar essa viabilidade, considere se as horas gastas para elaborar e manter o documento serão compensadas com redução em:
A própria ISO 9001:2015 está bem mais flexível nas exigências documentais e vale a pena conferir essas mudanças.
Quanto mais evoluído o método de gestão, menos impositivo ele é. Aprendemos com as experiências totalitárias, monárquicas e fascistas da história que, a curto prazo e sob forte vigilância, as pessoas são extremamente obedientes a qualquer ordem imposta, mas tentam escapar na primeira oportunidade. Nas empresas onde a gestão da qualidade é imposta, há menor engajamento nas pontas e mais casos de pessoas que burlam o sistema.
As empresas com maior engajamento nas tarefas relacionadas à gestão da qualidade são justamente as que implantaram a “cultura da qualidade”. Isso significa que os colaboradores não foram apenas informados, mas convencidos dos benefícios de participarem do SGQ. Assim, essas empresas possuem muito mais envolvimento de todos na gestão da qualidade e com muito menos supervisão necessária.
Depois de uma gestão coercitiva mal sucedida, é comum que o RD opte por assumir todas as responsabilidades do SGQ. Dessa forma, além de se sobrecarregarem, os RDs eliminam de vez qualquer chance de envolvimento da equipe e, por consequência, de gerar impactos positivos reais na empresa.
A dica de quem já tem sucesso nesse aspecto é: se não conseguiu convencer um colega dos benefícios da participação dele no SGQ, reflita se você mesmo conhece esses benefícios de forma clara. Talvez seja o momento de analisar suas atividades passadas e saber se elas realmente trouxeram impacto positivo para a empresa. Se os resultados obtidos não são convincentes, procure ajuda para mudar o seu próprio trabalho, antes de cobrar os colegas novamente, mas nunca faça tudo sozinho.
O que é muito comum também é o desenvolvimento de métricas para avaliar os processos da empresa (sua produtividade, seu ciclo de vendas, o relacionamento com o cliente, o controle de estoque), mas não fazer uso delas nas ocasiões necessárias.
Os gestores não as utilizam como deviam e os resultados acabam sendo comprometidos. É necessário considerá-las como fundamentais para quantificar o progresso e o crescimento da empresa, a eficiência de seu sistema operacional. Algumas métricas muito importantes são:
Cada caso é um caso. Não adianta copiar procedimentos que seus amigos aplicam em suas empresas e dão certo. É necessário analisar a viabilidade deles, se eles realmente podem ser aplicados ao seu negócio.
Muitas vezes, os mesmos procedimentos podem funcionar sim, mas é preciso ajustá-los à realidade de sua empresa, promovendo adaptações.
E você? Como efetua a gestão de qualidade na empresa em que trabalha? Já utiliza um software eficiente que integra todos os sistemas e aplicativos? Já identificou alguns dos erros acima em sua gestão? Para mais informações sobre o assunto, clique aqui e aprenda como escolher um software para a sua empresa.
Créditos: Qualyteam - (www.blog.qualidadesimples.com.br)